confiança da Construção registra ligeiro recuo no fim de 2012

07/01/2013 08:34

 

Em dezembro, o Índice de Confiança da Construção (ICST), da Fundação Getulio Vargas, ficou praticamente estável em relação ao mês anterior. O Indicador Trimestral registrou redução de 3,3% no quarto trimestre, ante uma taxa de -3,1% no trimestre findo em novembro.

Os segmentos com piora relativa na comparação interanual trimestral foram: Preparação do Terreno, com variação de -7,8%, ante -6,8% em novembro; e Construção de Edifícios e Obras de Engenharia Civil, com -2,7%, contra -2,4%. Em contrapartida, os segmentos que apresentaram melhora foram Obras de Infraestrutura para Engenharia Elétrica e de Telecomunicações, com variação de -7,6%, contra -9,9%, em novembro; e Obras de Acabamento, com 2,7% ante 0,2%.

Houve suave recuo tanto no grau de satisfação com o momento atual quanto no otimismo em relação aos meses seguintes. A variação interanual trimestral do Índice da Situação Atual (ISA-CST) foi de -3,0%, em dezembro, contra -2,8%, em novembro. No mesmo período, e com a mesma base de comparação, a variação do Índice de Expectativas (IE-CST) foi de -3,5%, em dezembro, contra -3,4%, em novembro.

O quesito situação atual dos negócios foi o que mais contribuiu para a queda do ISA-CST no trimestre findo em dezembro. A variação interanual do indicador trimestral deste item passou de -3,1%, em novembro, para -5,8%, em dezembro. Das 701 empresas consultadas, 28,5% avaliaram que a situação encontra-se boa no trimestre findo em dezembro, contra 34,8% no mesmo período de 2011; para 10,6% delas, a situação encontra-se ruim (contra 9,7%, em dezembro de 2011).

O quesito que mede o otimismo com a tendência dos negócios nos seis meses seguintes foi o que exerceu maior influência na piora do IE-CST. A variação interanual trimestral do item foi de -1,9%, contra -1,6%, em novembro. A proporção de empresas prevendo aumento na demanda foi de 39,8%, ante 42,9%, no trimestre findo em dezembro de 2011, enquanto a parcela das que esperam diminuição passou de 5,4% para 5,0% do total.

Apesar da piora pontual em dezembro, a Sondagem da Construção vem registrando uma gradual recuperação de confiança ao longo do segundo semestre e, mais especificamente, no quarto trimestre de 2012.